Além de eliminar a luz direta nos olhos do paciente, imprimiram belas imagens no forro das salas.


Blog de arquitetura e construção
Residência em Carapicuíba, projeto do escritório Una Arquitetos
Residência em São Sebastião, projeto do escritório Una Arquitetos
Pavilhão Carambó, em Joanópolis, projeto do escritório Una Arquitetos
Casa das Saíras, em Ubatuba, projeto do arquiteto Samuel Kruchin
Residência de praia, projeto dos arquitetos Pedro e Lua Nitsche
Residência em São Sebastião, projeto dos arquitetos Pedro e Lua Nitsche
Residência em Campos do Jordão, projeto de Mauro Munhoz
Anexo para hóspedes, em Angra dos Reis, projeto de Mauro Munhoz
Residência em Tijucopava, projeto de Marcos Acayaba
Residência em Iporanga, projeto de Marcos Acayaba
Residência, projeto do engenheiro Maurício de Almeida e montagem da Orbital
Bangalô, projeto de Giovani Bonetti e Tais Adriana Marchetti Bonetti
Área de lazer, projeto de Fernanda Brunetti Jardim
Residência, projeto de Daniel Fernandes e montagem da Ita
Casa Brava 2, em Ubatuba, projeto dos arquitetos Renato e Lilian Dal Pian
Residência, projeto de Cadas Abranches
Residência em São Sebastião, projeto de Álvaro Puntoni
Fonte: Portal Casa e Arcoweb
Residência Hélio Olga, em São Paulo, projeto de Marcos Acayaba. O material se mostrou como uma excelente solução para terrenos acidentados, de difícil acesso, onde a implantação de um canteiro de obras convencional é inviável.
Atenção no encontro entre materiais diferentes (como a estrutura e as vedações), pois como eles se dilatam e se contraem de forma diferente, este encontro fica muito suscetível ao aparecimento de trincas, que podem ser minimizadas com frisos de acabamento, cantoneiras metálicas e amarrações com pregos e ferros.
A exposição ao sol e o processo constante de umedecer e secar danifica a madeira. Para protegê-la utilize verniz ou de preferência, o stain, que penetra na madeira sem formar aquela película que com o tempo acaba descascando. Além disso, ele facilita a manutenção, pois, diferente do verniz, não precisa de remoção para nova apliacação.
Para uma estimativa de quantos metros cúbicos de madeira serão utilizados em sua obra, multiplique o número de metros quadrados por 0,06 (para casas térreas) ou 0,09 (para sobrados). Depois, calcule de R$ 1.850,00 a R$ 2.000,00 por m³ de madeira.
Fonte: Portal Casa, Arcoweb e Blog Estruturas de Madeira
"Esqueleto" de uma construção - Imagem Portal Casa
A estrutura em madeira é um sistema que apresenta inúmeras vantagens, como a leveza (o que leva a fundações menos robustas), a agilidade na montagem e uma obra limpa (se bem planejada, a obra é rápida e limpa, pois as peças são cortadas previamente e chegam ao canteiro com os encaixes preparados, além disso, evita-se o desperdício e a espera da cura de materiais, como o caso do concreto, para desenformá-lo e prosseguir com os serviços). Somado a isso, tem-se o fato de que a madeira é um material renovável, que consome menos energia de produção que o aço e o cimento.
A questão da sustentabilidade neste caso é bastante polêmica, pois conforme aponta Lineu Siqueira Jr., do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), cerca de 90% da madeira comercializada vem de desmatamento ilegal, o que tem ameaçado inúmeras espécies. Uma alternativa é adotar madeiras certificadas, com selos de garantia como o do FSC, que são extraídas em áreas de manejo, onde o corte só ocorre após uma seleção das árvores mais maduras, permitindo que as florestas se recuperem. Segundo Hélio Olga, essas espécies nativas geralmente oferecem resistência mecânica e durabilidade naturais.
Algumas espécies recomendadas: itaúba, angico-preto, cumaru, garapeira, roxinho, tatajuba, bacuri e maçaranduba.
Existe ainda a opção pelas madeiras oriundas de reflorestamentos, áreas degradadas ou abandonadas pela agricultura e pecuária, destinadas ao plantio de pínus e eucalipto. No entanto, estas espécies são mais frágeis e suscetíveis ao ataque de cupins e fungos, necessitando de um tratamento onde produtos químicos são injetados na madeira, o que se torna o ponto fraco dessa história, pois uma vez tratada assim, a madeira deixa de ser biodegradável, não podendo ser queimada, sob o risco de liberar produtos tóxicos no ar.
Algumas empresas especializadas no material:
Callia Estruturas de Madeira
Ecolog
Habitate Projetos em Madeira
Ita Construtora
Orbital
Fonte: Portal Casa e Arcoweb
Edifício sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro (1969-1973)
Algumas curiosidades sobre o edifício demonstram o pensamento da época: o volume de concreto utilizado seria suficiente para a construção de 30 edifícios de 10 andares; a fabricação dos dutos de ar-condicionado consumiram cerca de mil toneladas de chapas de aço galvanizado, etc. Fonte: BASTOS, M.A.J. (2003). Pós-Brasília: rumos da arquitetura brasileira: discurso prática e pensamento. São Paulo: Perspectiva; FAPESP.
Mesmo com a crescente conscientização, Nelson expõe algumas dificuldades atuais, como a obtenção de materiais e serviços sustentáveis *, além da relatividade do próprio conceito de sustentabilidade. Explicando: não adianta um material ser considerado sustentável ele próprio, se terá que ser transportado por quilômetros, queimando combustível e poluindo o ambiente.
Dentre as dificuldades, incluo mais um fator: o custo, geralmente maior, acaba afastando os clientes na hora da compra (exemplo: o custo da madeira certificada pelo FSC - Conselho de Manejo Florestal, órgão que assegura sua origem não predatória, fruto de manejo sustentável, é compreensivamente bem maior)
Resumindo: sustentabilidade não se resume a materiais alternativos ou tecnologias de ponta, mas ela engloba, antes de tudo, um bom planejamento da arquitetura como um todo, uma implantação correta, considerando a incidência do sol, dos ventos, um planejamento adequado da obra, levando em conta os materiais disponíveis no local, etc. Por isso, contrate um arquiteto!
*Por definição, produtos sustentáveis são aqueles que ao longo de todo seu ciclo de vida - da fabricação ao descarte - não agridem o meio ambiente. Algo um pouco utópico demais, mas é interessante notar como várias indústrias já trabalham no sentido de minimizar os impactos de sua produção, além de adotarem sistemas de reutilização de materiais e resíduos, como por exemplo a Amanco, a Roca Brasil (produz as marcas Celite, Incepa e Logasa) que reutiliza resíduos industriais no processo de fabricação das louças e a Tintas Coral e a Suvinil que empregam garrafas PET na produção de esmaltes e vernizes, reduzindo o problema do descarte inadequado do material.
Abaixo, algumas opções de materiais "sustentáveis" (seja por contribuírem com a racionalização das fontes de energia e de água, ou pela possibilidade de serem reutilizados após o fim de seu ciclo de vida ou reciclados por meio de processos industriais) que se encontram disponíveis no mercado:
Tijolos de solo-cimento: composto de terra, cimento (de 5 a 12%) e água, o tijolo de solo-cimento é mais ecológico porque sua produção, através de prensagem hidráulica, ocorre sem a queima de madeira e o consumo de energia (presentes na fabricação dos tijolos cerâmicos convencionais).
Cimento ecológico: leva entre 35 e 70% de resíduos de altos fornos das siderúrgicas. Esse material, nocivo ao meio ambiente, fica inerte ao ser transformado em cimento e torna o processo de produção do cimento menos agressivo ao meio ambiente, especialmente no que diz respeito à emissão de CO2 para a atmosfera.
Telhas com aparas de tubos de creme dental, da Ecotop ou telha de Tetrapak (caixinhas do tipo longa-vida), da Reciplac.
Telhado verde: melhora o conforto térmico e acústico da construção, devolvem o verde às cidades, diminuem a velocidade de escoamento da água das chuvas e, por isso, ajudam a combater as enchentes.
Piso produzido com resíduos de pneu, da Verdeal.
Cerâmica Invenchiatto Orgânica, da Lepri, que utiliza resíduos de lâmpadas fluorescentes.
Pisos drenantes, como os da linha Ekko, da Castelatto (foto) e o Megadreno da Braston, que contribuem para manter a permeabilidade do solo.
Marmoleum: piso fabricado com materiais naturais como óleo de linhaça, farinha de madeira, resina, pedra de cal, juta e pigmentos naturais. Disponível em diversas cores.
Tintas à base de água são uma boa opção. Marcas como Sherwin-Williams, Eucatex, Renner, Suvinil e Lukscolor já possuem em seus portfólios até esmaltes à base de água, em substituição aos aditivos químicos.
Válvulas de descarga especiais, como os modelos Hydraduo da Deca ou Válvula de Descarga Square Salvágua da Docol: possuem duas teclas que ao serem acionadas despejam dois volumes de água diferentes, um para líquidos e outro para sólidos, racionalizando o consumo de água.
Edifício Gustavo Capanema - brises protegem a fachada norte
Copan - brises de concreto se moldam à curvatura da edificação
Casa na praia de Juquehy, em São Sebastião, projeto de Álvaro Puntoni
Casa na praia de Juquehy, em São Sebastião, projeto de Álvaro Puntoni
Casa Schaeffer-Novelli, em São Paulo, projeto do escritório Nave Arquitetos
Casa em Itu, projeto de Reinach e Mendonça
Clínica de Odontologia em Orlândia, projeto do escritório MMBB
Clínica de Odontologia em Orlândia, projeto do escritório MMBB
Clínica de Odontologia em Orlândia, projeto do escritório MMBB
Agência Loducca, em São Paulo, projeto de Triptyque
Brises verticais de madeira - execução de HC Madeiras
Brise de madeira (Wood Brise) - Imagem de divulgação Hunter Douglas
Termobrise - Imagem de divulgação Hunter Douglas
Metalbrise - Imagem de divulgação Hunter Douglas
Brise utilizado como pergolado - Imagem de divulgação Hunter Douglas
Algumas empresas que trabalham com o material: Hunter Douglas, Refax, Zetaflex, Sul Metais e Novo Rumo Metalúrgica.
Fonte: Revista Construir nº 78
Fonte das imagens: Arcoweb, HC Madeiras, MMBB, Triptyque, Hunter Douglas