O brise pode ser feito de diversos materiais, como madeira, concreto, alumínio, zinco e até mesmo o vidro, com lâminas fixas ou móveis. Segundo Vassilios Pantazis, gerente da Refax Fachadas e Forros, nas versões móveis, o acionamento pode ser feito por controle automático ou fotocélulas.
O tamanho, o material, a posição das lâminas (horizontais ou verticais) e seu espaçamento é definido pelo ângulo de incidência dos raios solares e pela quantidade de luz que se queira barrar.
No Brasil, o primeiro projeto a utilizar o brise-soleil foi o emblemático edifício Gustavo Capanema (1936-1945), no Rio de Janeiro, projetado pelos arquitetos Lucio Costa, Carlos Leão, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Ernani Vasconcellos e Jorge Machado Moreira.
Em São Paulo, sua utilização mais famosa se dá no Copan (1951-1966), projetado por Niemeyer.
Edifício Gustavo Capanema - brises protegem a fachada norte
Copan - brises de concreto se moldam à curvatura da edificação
Casa na praia de Juquehy, em São Sebastião, projeto de Álvaro Puntoni
Casa na praia de Juquehy, em São Sebastião, projeto de Álvaro Puntoni
Casa Schaeffer-Novelli, em São Paulo, projeto do escritório Nave Arquitetos
Casa em Itu, projeto de Reinach e Mendonça
Clínica de Odontologia em Orlândia, projeto do escritório MMBB
Clínica de Odontologia em Orlândia, projeto do escritório MMBB
Clínica de Odontologia em Orlândia, projeto do escritório MMBB
Agência Loducca, em São Paulo, projeto de Triptyque
Brises verticais de madeira - execução de HC Madeiras
Termobrise - Imagem de divulgação Hunter Douglas
Metalbrise - Imagem de divulgação Hunter Douglas
Brise utilizado como pergolado - Imagem de divulgação Hunter Douglas
Algumas empresas que trabalham com o material: Hunter Douglas, Refax, Zetaflex, Sul Metais e Novo Rumo Metalúrgica.
Fonte: Revista Construir nº 78
Fonte das imagens: Arcoweb, HC Madeiras, MMBB, Triptyque, Hunter Douglas