domingo, 27 de fevereiro de 2011

Clínica dentária

Boa idéia do escritório Antonio Sofan Estudio de Arquitetctura e Interiores para os tetos das salas de tratamento odontológico.
Além de eliminar a luz direta nos olhos do paciente, imprimiram belas imagens no forro das salas.



Fonte: Arch Daily.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mapoteca


Excelente idéia para reaproveitar as gavetas da antiga mapoteca.
É só colocar um colchão ou um futton por cima, estampado e colorido, de preferência, para ganhar um móvel novinho e estiloso.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Tramas e tecituras


Essa parede é a prova de que um material muito simples e tido para muitos como "pobre" consegue criar um efeito muito interessante através de sua repetição.

Neste caso, além da simples repetição, ele foi instalado em diferentes ângulos criando, além da textura, uma volumetria diferente, que fica ainda mais valorizada pelos efeitos de luz criados ao longo do dia.

Um outro projeto que explora essa idéia é a Casa Kimball, projetada pelo escritório Rangr Studio. Placas retangulares dispostas umas sobre as outras na diagonal criam uma trama leve que protege da incidência do sol e possibilita a ventilação.






Como no outro projeto, vistas de perto, as paredes são mais "brutalistas", mas de longe criam texturas leves que enriquecem as fachadas.

Mais informações sobre os projetos nos links: Arch Daily1 e Arch Daily2.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Casa Folha

Depois de alguns posts bastante teóricos, resolvi mostrar essa casa em Angra dos Reis, projetada pelo escritório Mareines + Patalano Arquitetura, do Rio de Janeiro.

Eleita como um dos 100 melhores projetos arquitetônicos de 2007 pela Architectural Digest Magazine, a Casa Folha recebeu este nome pelo desenho orgânico de suas coberturas.

Este projeto buscou inspiração em arquiteturas brasileiras indígenas, fruto de climas quentes e umidos como o local da casa, angra dos Reis, Rio de Janeiro. A cobertura funciona como uma grande folha que protege do sol todos os cômodos da casa, assim como os espaços livres entre eles. Esses espaços livres representam a essência do projeto, e como não poderia deixar de ser, são os espaços mais interessantes e mais utilizados pelas pessoas que frequentam a casa. Têm na maior parte das vezes um pé direito muito alto e permite que o vento dominante de sudeste venha frontalmente do mar em direção e através da casa, provendo a todas as áreas da casa, abertas ou fechadas ventilação e resfriamento passivo. Ecoeficiência low-tech, onde ela tem o maior poder de ação num prédio, o conceito do projeto arquitetônico. (Vitruvius)











Boa semana!
Via Vitruvius e Estruturas de Madeira

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Estruturas de madeira - parte 4

Para finalizar o assunto estruturas de madeira, encontrei estes vídeos do programa Construir Bem, com algumas entrevistas legais, incluindo o arquiteto Marcos Acayaba e os engenheiros Hélio Olga e Yopanan Rebello .
Para ver, acesse: parte 1 e parte 2.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Estruturas de madeira - parte 3

Segue uma seleção de projetos que ilustram o tema (clique nos links para informações mais detalhadas sobre os projetos através de reportagens específicos ou sites dos arquitetos)

Residência em Carapicuíba, projeto do escritório Una Arquitetos


Residência em São Sebastião, projeto do escritório Una Arquitetos


Pavilhão Carambó, em Joanópolis, projeto do escritório Una Arquitetos


Casa das Saíras, em Ubatuba, projeto do arquiteto Samuel Kruchin


Residência de praia, projeto dos arquitetos Pedro e Lua Nitsche


Residência em São Sebastião, projeto dos arquitetos Pedro e Lua Nitsche


Residência em Campos do Jordão, projeto de Mauro Munhoz


Anexo para hóspedes, em Angra dos Reis, projeto de Mauro Munhoz


Residência em Tijucopava, projeto de Marcos Acayaba


Residência em Iporanga, projeto de Marcos Acayaba


Residência, projeto do engenheiro Maurício de Almeida e montagem da Orbital


Bangalô, projeto de Giovani Bonetti e Tais Adriana Marchetti Bonetti


Área de lazer, projeto de Fernanda Brunetti Jardim



Residência, projeto de Daniel Fernandes e montagem da Ita


Casa Brava 2, em Ubatuba, projeto dos arquitetos Renato e Lilian Dal Pian


Residência, projeto de Cadas Abranches



Residência em São Sebastião, projeto de Álvaro Puntoni


Fonte: Portal Casa e Arcoweb

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Estruturas de madeira - parte 2

O sucesso da utilização da madeira como estrutura é consequência de um projeto inteligente e bastante detalhado, somado à mão de obra especializada para produção e montagem das peças.
No projeto, o arquiteto deve levar em consideração as características do sistema construtivo, adotando eixos e modulações, além de vãos adequados ao material, otimizando a estrutura. Em parceria com um engenheiro, estudarão as cargas para dimensionar as peças e definir os tipos de conexões utilizadas entre elas.
Neste caso, é interessante a adoção de bitolas comerciais para baratear a obra (algumas das medidas mais comuns são 20x20, 6x12, 6x16, 6x20, 6x25 e 6x30 cm).
Com base neste projeto, uma empresa especializada prepara as peças nas medidas corretas, com grande precisão, evitando erros e improvisos durante a montagem.
Dessa forma, pilares e vigas chegam prontos à obra, contribuindo com rapidez e economia.
Por esta precisão, o gasto com a mão de obra geralmente é um dos ítens mais caros, especialmente se comparado com outros métodos construtivos.
Ainda com relação ao custo, é interessante anotar a dica da arquiteta Miriam Inoue, da construtora paulista Habitate para a escolha das peças: "As toras exigem encaixe minucioso e, por isso, têm montagem mais trabalhosa e cara", diferente das peças aparelhadas, "inicialmente mais dispendiosas", mas que "compensam pela montagem mais rápida e barata".

A utilização do material deve ser analisada caso a caso pois, como coloca o engenheiro Hélio Olga, da Ita Construtora, nem sempre o material é adequado: "faz-se em madeira quando o material é indicado e pertinente. Esse é o pressuposto de uma boa arquitetura, de uma boa obra. Partindo de um sistema construtivo errado, tudo vai dar errado. Mas o projeto de minha casa - com quatro andares e balanços grandes - foi muito bom, pois quebrou a imagem de que a madeira é frágil, que só serve para a casinha cheia de pilares. Deu idéia de que a madeira é um material contemporâneo".

Residência Hélio Olga, em São Paulo, projeto de Marcos Acayaba. O material se mostrou como uma excelente solução para terrenos acidentados, de difícil acesso, onde a implantação de um canteiro de obras convencional é inviável.

Uma das limitações do material é com relação aos grandes vãos livres, onde é necessário fazer emendas em vigas ou adotar peças industrializadas de madeira laminada colada, o que pode tornar a obra economicamente inviável. Vale dizer que isso se aplica ao Brasil, justamente por essa ser uma tecnologia ainda pouco difundida, ao contrário de outros países da América do Norte e Europa onde o sistema é bastante utilizado e a estrutura é empregada em grandes obras como teatros, ginásios e até hospitais.

Alguns cuidados devem ser tomados para a criação de um bom projeto e uma obra sem problemas:
Adote beirais largos, para proteção da madeira contra sol e chuva.
Proteja os pilares do concreto da fundação, pois a umidade sobe e estraga a madeira. Para isso, utilize uma conexão metálica entre o pilar de madeira e a fundação de concreto.
Sempre que possível, mantenha sua construção elevada do solo.

Atenção no encontro entre materiais diferentes (como a estrutura e as vedações), pois como eles se dilatam e se contraem de forma diferente, este encontro fica muito suscetível ao aparecimento de trincas, que podem ser minimizadas com frisos de acabamento, cantoneiras metálicas e amarrações com pregos e ferros.
A exposição ao sol e o processo constante de umedecer e secar danifica a madeira. Para protegê-la utilize verniz ou de preferência, o stain, que penetra na madeira sem formar aquela película que com o tempo acaba descascando. Além disso, ele facilita a manutenção, pois, diferente do verniz, não precisa de remoção para nova apliacação.
Para uma estimativa de quantos metros cúbicos de madeira serão utilizados em sua obra, multiplique o número de metros quadrados por 0,06 (para casas térreas) ou 0,09 (para sobrados). Depois, calcule de R$ 1.850,00 a R$ 2.000,00 por m³ de madeira.

Fonte: Portal Casa, Arcoweb e Blog Estruturas de Madeira

terça-feira, 15 de junho de 2010

Manuais para uso sustentável da madeira

A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a ONG WWF-Brasil, o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), o Grupo de Produtores Florestais Certificados na Amazônia (PFCA) além de outras organizações da sociedade civil e do setor privado se uniram para criar dois manuais sobre o uso sustentável da madeira legal e certificada, os quais se encontram disponíveis ao público:

SEJA LEGAL - BOAS PRÁTICAS PARA MANTER A MADEIRA ILEGAL FORA DE SEUS NEGÓCIOS

Definido como um guia para organizações que buscam desenvolver um programa de compras responsáveis para enfrentar o desafio de manter sua produção livre de matéria-prima florestal de origem ilegal, a publicação trata do problema da exploração ilegal de madeira, mostrando os impactos negativos da exploração ilegal e as implicações para aqueles que compram e fornecem o material. Como resposta, aborda o desenvolvimento de políticas sobre a conformidade legal da produção e mostra exemplos de políticas de compra responsável fornecendo orientações para quem está disposto a adotar o consumo de produtos com a certificação FSC (Conselho de Manejo Florestal).

MADEIRA - USO SUSTENTÁVEL NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Voltado para profissionais da construção civil, o manual trata dos diferentes usos da madeira no setor, com indicação de espécies alternativas, mas com propriedades semelhantes, às madeiras tradicionais, como Peroba-rosa, e Pinho-do-Paraná.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Estruturas de madeira - parte 1

Retornando ao tema dos diferentes sistemas construtivos, este post trata da madeira como estrutura.
Muito utilizada como fôrmas para concreto, andaimes, esquadrias, estrutura de cobertura, forros e pisos, a madeira vem ampliando sua utilização e vencendo alguns preconceitos no que se refere à sua ligação a construções populares, à sua durabilidade e manutenção.
O material vem sendo empregado de forma crescente tanto em projetos residenciais como comerciais e institucionais, seja como citado acima (neste caso, pode-se utilizar a madeira ou materiais alternativos que imitam sua textura) ou ainda como a própria estrutura da edificação.
Neste sistema, as vigas e os pilares formam o esqueleto da casa, podendo-se utilizar desde toras ou peças roliças (em geral pínus ou eucalipto), madeira serrada, aparelhada ou lavrada a machado, com diferentes formas de ligação, como encaixes, peças parafusadas, pregadas ou ligadas por ferragens.
Para o fechamento, podem ser utilizados diferentes materiais, como placas de OSB e de gesso acartonado (paredes internas), placas cimentícias e de concreto celular, além de alvenaria convencional.

"Esqueleto" de uma construção - Imagem Portal Casa


A estrutura em madeira é um sistema que apresenta inúmeras vantagens, como a leveza (o que leva a fundações menos robustas), a agilidade na montagem e uma obra limpa (se bem planejada, a obra é rápida e limpa, pois as peças são cortadas previamente e chegam ao canteiro com os encaixes preparados, além disso, evita-se o desperdício e a espera da cura de materiais, como o caso do concreto, para desenformá-lo e prosseguir com os serviços). Somado a isso, tem-se o fato de que a madeira é um material renovável, que consome menos energia de produção que o aço e o cimento.
A questão da sustentabilidade neste caso é bastante polêmica, pois conforme aponta Lineu Siqueira Jr., do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), cerca de 90% da madeira comercializada vem de desmatamento ilegal, o que tem ameaçado inúmeras espécies. Uma alternativa é adotar madeiras certificadas, com selos de garantia como o do FSC, que são extraídas em áreas de manejo, onde o corte só ocorre após uma seleção das árvores mais maduras, permitindo que as florestas se recuperem. Segundo Hélio Olga, essas espécies nativas geralmente oferecem resistência mecânica e durabilidade naturais.
Algumas espécies recomendadas: itaúba, angico-preto, cumaru, garapeira, roxinho, tatajuba, bacuri e maçaranduba.
Existe ainda a opção pelas madeiras oriundas de reflorestamentos, áreas degradadas ou abandonadas pela agricultura e pecuária, destinadas ao plantio de pínus e eucalipto. No entanto, estas espécies são mais frágeis e suscetíveis ao ataque de cupins e fungos, necessitando de um tratamento onde produtos químicos são injetados na madeira, o que se torna o ponto fraco dessa história, pois uma vez tratada assim, a madeira deixa de ser biodegradável, não podendo ser queimada, sob o risco de liberar produtos tóxicos no ar.

Algumas empresas especializadas no material:
Callia Estruturas de Madeira
Ecolog
Habitate Projetos em Madeira
Ita Construtora
Orbital

Fonte: Portal Casa e Arcoweb

terça-feira, 1 de junho de 2010

Sustentabilidade

O tema sustentabilidade vem ocupando cada vez mais espaço na mídia e chamado a atenção de vários setores, especialmente da construção civil, onde o "carimbo sustentável" é o objeto de desejo das indústrias que produzem os materiais e das empresas que constroem prédios nas cidades, sendo inclusive, utilizado como propaganda para a venda dos mesmos.
Quem ainda não recebeu um panfleto de algum dos prédios Ecolife?
Para alcançar essa certificação no Brasil, é necessário seguir as indicações do sistema Leadership in Energy & Environmental Design (LEED), uma ferramenta criada nos Estados Unidos e que está sendo adaptada para o Brasil pelo Green Building Council Brasil, que fornece diretrizes capazes de mensurar o grau de sustentabilidade dos edifícios.
Implantação do prédio, infra-estrutura do local, acesso fácil, eficiência energética e no manejo da água, além da utilização de materiais considerados sustentáveis são alguns dos itens que são analisados pelo sistema, conferindo pontos para o edifício.
Parece complicado, mas como disse Nelson Kawakami em artigo da revista Finestra, na verdade, a sustentabilidade não cria nada novo, apenas resgata coisas que já existiram, e para ilustrar a idéia, dá como exemplo a boa arquitetura produzida por Rino Levi ainda nas décadas de 1940 e 1950, a qual podemos incluir as realizações de Affonso Eduardo Reidy, Osvaldo Bratke, Oswaldo Corrêa Gonçalves, entre outros.

Residência Castor Delgado Perez, projetada por Rino Levi na década de 1950
O uso de ventilação cruzada e elementos vazados contribui com o conforto ambiental da edificação

Apesar de reconhecer que existe um pouco de "moda" no tratamento do tema, Nelson enxerga essa crescente teorização sobre a sustentabilidade como uma busca de conscientização da sociedade sobre os problemas criados a partir da década de 1970, a época do "Brasil Grande" e do "milagre econômico", com a construção de grandes prédios que não faziam referência ao conforto ambiental e empregavam a tecnologia do ar condicionado como única solução.


Edifício sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro (1969-1973)

Algumas curiosidades sobre o edifício demonstram o pensamento da época: o volume de concreto utilizado seria suficiente para a construção de 30 edifícios de 10 andares; a fabricação dos dutos de ar-condicionado consumiram cerca de mil toneladas de chapas de aço galvanizado, etc. Fonte: BASTOS, M.A.J. (2003). Pós-Brasília: rumos da arquitetura brasileira: discurso prática e pensamento. São Paulo: Perspectiva; FAPESP.

Mesmo com a crescente conscientização, Nelson expõe algumas dificuldades atuais, como a obtenção de materiais e serviços sustentáveis *, além da relatividade do próprio conceito de sustentabilidade. Explicando: não adianta um material ser considerado sustentável ele próprio, se terá que ser transportado por quilômetros, queimando combustível e poluindo o ambiente.
Dentre as dificuldades, incluo mais um fator: o custo, geralmente maior, acaba afastando os clientes na hora da compra (exemplo: o custo da madeira certificada pelo FSC - Conselho de Manejo Florestal, órgão que assegura sua origem não predatória, fruto de manejo sustentável, é compreensivamente bem maior)

Resumindo: sustentabilidade não se resume a materiais alternativos ou tecnologias de ponta, mas ela engloba, antes de tudo, um bom planejamento da arquitetura como um todo, uma implantação correta, considerando a incidência do sol, dos ventos, um planejamento adequado da obra, levando em conta os materiais disponíveis no local, etc. Por isso, contrate um arquiteto!

*Por definição, produtos sustentáveis são aqueles que ao longo de todo seu ciclo de vida - da fabricação ao descarte - não agridem o meio ambiente. Algo um pouco utópico demais, mas é interessante notar como várias indústrias já trabalham no sentido de minimizar os impactos de sua produção, além de adotarem sistemas de reutilização de materiais e resíduos, como por exemplo a Amanco, a Roca Brasil (produz as marcas Celite, Incepa e Logasa) que reutiliza resíduos industriais no processo de fabricação das louças e a Tintas Coral e a Suvinil que empregam garrafas PET na produção de esmaltes e vernizes, reduzindo o problema do descarte inadequado do material.

Abaixo, algumas opções de materiais "sustentáveis" (seja por contribuírem com a racionalização das fontes de energia e de água, ou pela possibilidade de serem reutilizados após o fim de seu ciclo de vida ou reciclados por meio de processos industriais) que se encontram disponíveis no mercado:

Tijolos de solo-cimento: composto de terra, cimento (de 5 a 12%) e água, o tijolo de solo-cimento é mais ecológico porque sua produção, através de prensagem hidráulica, ocorre sem a queima de madeira e o consumo de energia (presentes na fabricação dos tijolos cerâmicos convencionais).


Cimento ecológico: leva entre 35 e 70% de resíduos de altos fornos das siderúrgicas. Esse material, nocivo ao meio ambiente, fica inerte ao ser transformado em cimento e torna o processo de produção do cimento menos agressivo ao meio ambiente, especialmente no que diz respeito à emissão de CO2 para a atmosfera.

Telhas com aparas de tubos de creme dental, da Ecotop ou telha de Tetrapak (caixinhas do tipo longa-vida), da Reciplac.

Telhado verde: melhora o conforto térmico e acústico da construção, devolvem o verde às cidades, diminuem a velocidade de escoamento da água das chuvas e, por isso, ajudam a combater as enchentes.


Piso produzido com resíduos de pneu, da Verdeal.

Cerâmica Invenchiatto Orgânica, da Lepri, que utiliza resíduos de lâmpadas fluorescentes.



Pisos drenantes, como os da linha Ekko, da Castelatto (foto) e o Megadreno da Braston, que contribuem para manter a permeabilidade do solo.


Marmoleum: piso fabricado com materiais naturais como óleo de linhaça, farinha de madeira, resina, pedra de cal, juta e pigmentos naturais. Disponível em diversas cores.


Tintas à base de água são uma boa opção. Marcas como Sherwin-Williams, Eucatex, Renner, Suvinil e Lukscolor já possuem em seus portfólios até esmaltes à base de água, em substituição aos aditivos químicos.

Válvulas de descarga especiais, como os modelos Hydraduo da Deca ou Válvula de Descarga Square Salvágua da Docol: possuem duas teclas que ao serem acionadas despejam dois volumes de água diferentes, um para líquidos e outro para sólidos, racionalizando o consumo de água.


Torneiras com arejadores, que permitem a passagem de ar juntamente com a água, restringindo a vazão sem perder o conforto. Os registros reguladores de vazão também podem ser usados, controlando ainda mais o fluxo.
Torneiras acionadas por sensor ou só um toque: geralmente, são programadas para fechamento após seis segundos de funcionamento, o que permite uma redução do consumo de até 70%, além de serem mais higiênicas, ótimas, especialmente para espaços comerciais.

Sistemas de aquecimento solar para água.

Outros materiais podem ser encontrados no Catálogo Sustentável, um site que armazena informações sobre produtos e serviços avaliados a partir de critérios de sustentabilidade e selecionados pela equipe de especialistas do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (GVces).

Fontes:
Revista Finestra edição 52
Planeta Sustentável
Portal Casa

terça-feira, 25 de maio de 2010

Filtros de luz - Brise-soleil

O brise-soleil, palavra francesa que significa quebra-sol é uma boa opção para barrar parte da incidência solar, além de transformar as fachadas das edificações - de dia, agregam textura e à noite transformam as edificações em verdadeiras caixas de luz.
O brise pode ser feito de diversos materiais, como madeira, concreto, alumínio, zinco e até mesmo o vidro, com lâminas fixas ou móveis. Segundo Vassilios Pantazis, gerente da
Refax Fachadas e Forros, nas versões móveis, o acionamento pode ser feito por controle automático ou fotocélulas.
O tamanho, o material, a posição das lâminas (horizontais ou verticais) e seu espaçamento é definido pelo ângulo de incidência dos raios solares e pela quantidade de luz que se queira barrar.
No Brasil, o primeiro projeto a utilizar o brise-soleil foi o emblemático edifício Gustavo Capanema (1936-1945), no Rio de Janeiro, projetado pelos arquitetos
Lucio Costa, Carlos Leão, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Ernani Vasconcellos e Jorge Machado Moreira.
Em São Paulo, sua utilização mais famosa se dá no Copan (1951-1966), projetado por Niemeyer.


Edifício Gustavo Capanema - brises protegem a fachada norte

Detalhe dos brises

Copan - brises de concreto se moldam à curvatura da edificação

Casa na praia de Juquehy, em São Sebastião, projeto de Álvaro Puntoni

Casa na praia de Juquehy, em São Sebastião, projeto de Álvaro Puntoni

Casa Schaeffer-Novelli, em São Paulo, projeto do escritório Nave Arquitetos

Casa Schaeffer-Novelli, em São Paulo, projeto do escritório Nave Arquitetos

Casa em Itu, projeto de Reinach e Mendonça

Casa em Itu, projeto de Reinach e Mendonça

Clínica de Odontologia em Orlândia, projeto do escritório MMBB

Clínica de Odontologia em Orlândia, projeto do escritório MMBB

Clínica de Odontologia em Orlândia, projeto do escritório MMBB

Agência Loducca, em São Paulo, projeto de Triptyque

Brises verticais de madeira - execução de HC Madeiras

Brise de madeira (Wood Brise) - Imagem de divulgação Hunter Douglas

Termobrise - Imagem de divulgação Hunter Douglas

Metalbrise - Imagem de divulgação Hunter Douglas

Brise utilizado como pergolado - Imagem de divulgação Hunter Douglas

Algumas empresas que trabalham com o material: Hunter Douglas, Refax, Zetaflex, Sul Metais e Novo Rumo Metalúrgica.

Fonte: Revista Construir nº 78
Fonte das imagens:
Arcoweb,
HC Madeiras, MMBB, Triptyque, Hunter Douglas